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quarta-feira, 18 de abril de 2012

CAIFAZES DA CULTURA

Com quarenta anos de estrada, Paulo Dourado é um dos principais nomes do teatro baiano. Numa entrevista cibernética, o diretor do grupo Los Catedrásticos narra como a arte entrou em sua vida, sua frustração com o meio teatral da Bahia e com os novos artistas e alunos da área.


EM MEIO a papos filosóficos, sentados num banco de praça, três amigos passavam as férias em Juazeiro quando decidiram montar uma peça de teatro.  


Um dos presentes era Paulo Dourado, atualmente diretor do grupo Los Catedrásticos e professor da Escola de Teatro da UFBA. Depois da experiência com os amigos, decidiu fazer vestibular para Artes Cênicas. Seus pais não se opuseram, mas também não o apoiaram. Na família, o "furacão" Rege – apelido da irmã, Regina Dourado – já havia escolhido a carreira artística.
VARAVA noites em ensaios no Teatro Castro Alves no início de sua carreira como diretor. Fazia um teatro contemporâneo, experimental. “Valeu como aprendizagem, exercício, como ousadia e prestígio”, comenta. A partir do final da década de 1980 foi um dos precursores da elaboração de peças que abordassem a história, o cotidiano e as características da Bahia e dos baianos. Em suas apresentações, a Concha Acústica tinha um público de cinco mil pessoas por dia.
DEIXOU três empregos para trabalhar como professor na Escola de Teatro da UFBA por acreditar que a instituição tinha um fervor teatral grande na época. Hoje, enxerga um ambiente desestimulante. Afirma também que os universitários são ensinados a seguir seus desejos, sonhos e pesadelos e utilizá-los na cena, esquecendo a importância de agradar, de divertir o público. Considera que a maioria dos novos artistas têm certeza de que vão fazer algo que ninguém fez, porém se desapontam e não sobrevivem no teatro, ou então abandonam a Bahia para trabalhar em outros meios. “Mas com essas políticas culturais que temos aqui parece que ir embora é o mais razoável”, completa Dourado.
HILDA - Como o teatro entrou em sua vida?
PAULO - Começou no colégio, como um projeto mais "profissional", em Juazeiro (BA), durante as férias, há exatos quarenta anos. Eu tinha então 16 anos, era aluno do Colégio Central e tinha ido para Juazeiro de trem com um amigo Eduardo Melo, hoje médico. Dois de nossos amigos juazeirenses (Marcos Roriz - músico integrante do Madrigal e da Osufba - e José Maurício - pintor), numa noite de altos papos filosóficos, sentados em um banco de praça, numa bela noite sertaneja, disseram: vamos fazer uma peça de teatro? Nós respondemos: "vamos". E foi um grande sucesso no cinema da cidade. Tornei-me repentinamente coautor, diretor e ator. Resumo: estou aqui até hoje!
H– Sua família apoiou sua carreira como artista?
P - Não. Mas não reprovou. Quando fui fazer vestibular para teatro dois anos depois, meu pai me perguntou: "é isso mesmo que você quer?" "É" respondi, com a certeza idiota dos adolescentes. E nunca mais falou-se no assunto. Os velhos eram muito liberais – infelizmente, ou não. Vivíamos na época das rupturas comportamentais (Woodstock, Tropicália, cinema-novo, movimento hippie etc.). Também lá em casa já tinha passado o "furacão" Rege (apelido familiar de Regina Dourado), derrubando para sempre todos os limites. Hoje eu não apoiaria se uma de minhas filhas quisesse trabalhar com teatro.
H- Qual era a formação dos seus pais?
P - Meu pai era médico, minha mãe, professora (normalista) e na prática dona de casa, teve cinco filhos e ainda adotou mais um! Na maturidade ela escreveu e publicou poesia, compôs muitas canções (gravou um CD aos 80 anos) e pintou muitos quadros. Era a artista da família.
H- O que mudou de quando você começou a fazer teatro para hoje?
P - Tudo. Primeiro, as apresentações eram de terça a domingo; segundo, os espetáculos duravam duas horas. Ensaiávamos no TCA, que tinha pelo menos 10 salas de ensaio, sem hora para acabar. Às vezes varávamos a noite. No início, no fim da década de 1970, eu era um diretor cult, fazia teatro contemporâneo, experimental, essas bobagens. Valeu como aprendizagem, exercício, como ousadia e prestígio. No final dos anos 1980 caiu a ficha. Com “Los Catedrásticos” (1988) vi que podíamos fazer teatro realmente profissional na Bahia. Daí fiz “Alfaiates” (1992) e “Canudos” (1993) que foram apresentadas na Concha Acústica para 5 mil pessoas por dia! Eram peças criadas, escritas, produzidas e voltadas para os temas da Bahia. A dramaturgia baiana bombou com vários espetáculos de grande sucesso (Cafajestes, Bofetada, Oficina Condensada, 1,99 etc.). O teatro, seguindo os passos da axé-music, ganhou nesse período, grande visibilidade e grande prestígio com o público que lotava as platéias. Essa maré continuou até o início do Século XXI. Hoje é essa tristeza. Políticas e políticos grosseiramente equivocados destruíram o que poderia ter sido uma revolução na história do teatro na Bahia. Hoje faltam pessoas à frente dos órgãos públicos que conheçam realmente e que saibam como reforçar os processos de produção e circulação de bens culturais. Não é difícil. Faltam competência e dedicação.
H - Você vê um cenário de teatro baiano, que possui características próprias?
P - Na Bahia sucesso é ofensa pessoal. Toda arte é um reflexo do meio. O Teatro baiano reflete a Bahia, a "Triste Bahia" (de Gregório e Caetano). Os baianos emburreceram, a cultura do estado empobreceu, foclorizou-se, encareceu, se esvaziou e perdeu a capacidade de se reinventar. Não tem nada realmente interessante acontecendo e os gestores são cada dia mais incompetentes e arrogantes. Eu consigo falar com o Secretário de Cultura de São Paulo com muito mais facilidade do que com o daqui.
H - Como foi que você se tornou professor da Escola de Teatro da UFBA?
P - Em 1980 a UFBA era um centro cultural nacionalmente significativo e a melhor oportunidade de trabalho disponível na Bahia. Então eu que tinha três empregos pude largar tudo para me dedicar a uma coisa só.
H - Existe alguma história curiosa de algum processo que fez parte?
P - Os processos com os “Catedrásticos”. Foram três montagens diferentes. Na primeira trabalhamos três dias com pesquisa, estudo do texto, figurinos e ensaios. Na segunda trabalhamos 15 dias. E agora com “Nova Mente” (montagem mais recente dos Los Catedrásticos) trabalhamos 10 dias. É muito gratificante ver como esse teatro quase "instantâneo" agrada realmente ao público.
H - Com os atuais apoios, editais, é possível viver de teatro?
P - São apoios pequenos, pulverizados. Eles não sedimentam resultados. Tem muitas peças menores, pouco relevantes e que não têm plateia. Eles não se preocupam com o espectador, devido ao fato de terem um pequeno apoio de algum órgão público. Quem vai assistir ao espetáculo passou a ser um detalhe, quase sempre desagradável.
H - Seus espetáculos têm um público-alvo? Qual?
P - Meu público-alvo é o teatro completamente lotado. Não importa se é na Concha ou a Casa do Comércio. Com todo o tipo de gente.
H – Qual o lugar do encenador no século XXI?
P - Criando espetáculos que interessem ao público. Teatro pode ser uma boa diversão, interessante e culturalmente relevante. Faltam pessoas trabalharem para isso. Não para os seus próprios sonhos ou pesadelos. Nas escolas de teatro, e nas instituições públicas atualmente, existem pessoas que não fazem teatro, nem arte de nenhum tipo. Os jovens são estimulados a seguirem os "seus desejos" sem se importarem com a aprovação do público. Estão destruindo a Bahia.
H – Existem profissionais que você considera que trilharam o caminho com você no teatro?
P - Na arte, como na vida, cada um tem seu caminho e segue sempre sozinho. Por isso os encontros são muito especiais. Começo por "minhas mulheres" no teatro: Cleise Mendes e Aninha Franco. Há também o meu grupo: Ricardo Bittencourt, Jackson Costa, Cyria Coentro e Maria Menezes (Los Catedrásticos). Ex-alunos e hoje meus mestres como Gideon Rosa, Iami Rebouças e muitos, muitos outros.
H - Quais são seus próximos projetos?
P - Entre abril de 2011 e abril de 2012 vou ter dirigido: “A Paixão de Cristo”, um documentário na Dinamarca sobre o Odin Teatret, “Cartas de Amor para Stálin”, em São Paulo (com Bete Coelho e Ricardo Bittencourt), “Búzios: A Conspiração dos Alfaiates” e agora em abril teve de novo “A Paixão de Cristo” na Concha Acústica. Ainda dou aulas na Escola de Teatro da UFBA e participo de vários eventos. Depois de tudo isso está lá “A Guerra de Canudos” me esperando.
H - Como concilia sua vida pessoal e a artística?
P- Não concilio. Não acredito que ninguém sério consiga conciliar. Minha vida pessoal tem como pontos cardeais o caos absoluto, o buraco negro, o ser e o nada! Não aconselho nenhuma pessoa a se meter com esse negócio de arte. Para mim é algo que está mais para uma deficiência do que para vocação. Arte não é uma coisa boa para quem faz. O grande Reiner Maria Rilke diz em “Cartas a um Jovem Poeta”: se você suportar fisicamente ficar longe da literatura, fique. Eu acrescento: se não puder, vai ter o que merece.
H - Existe algum teórico ou diretor em quem você se inspirou?
P - Eugenio Barba, meu amigo! Um grande mestre do teatro contemporâneo.
H- O que você diria para os que estão começando na área?
P - Não adianta dizer nada. Cada maluco que chega, tem certeza que vai fazer o que ninguém ainda fez. Muitos são chamados e pouquíssimos ficam mais de dez anos. Uma pessoa com menos de dez anos de teatro é específica e rigorosamente ninguém. Mas, todo mundo vê que apesar dos pesares, entre a minha geração e a atual (tenho 56 anos e estou entre os - poucos - velhos do teatro baiano!), há um claro movimento que na média é ascendente. Os mais novos estão crescentemente ganhando uma grande visibilidade nacional. Mas aqui estamos falando já de televisão - que é o neto do teatro (o filho é o cinema). Isso de que as pessoas ou abandonam o teatro cedo ou abandonam a Bahia é triste. Mas com essas políticas culturais que temos aqui parece que ir embora é o mais razoável. Outro problema é que estão surgindo atores, mas não temos novos diretores.
H - Como são feitas suas pesquisas para uma peça?
P- Lendo as coisas. Aprendi a ler o mundo olhando e vendo, escutando e ouvindo. E lendo livros, que também é fundamental. Mas eu leio tudo: seu cabelo, o vento, o lixo, a música, os comportamentos, os crimes, os ritmos das coisas, o jeito estranho como tudo acontece etc. Também, pensando no mundo intensamente 48h por dia. A imensa maioria das pessoas não pensa (apesar de pensar ser bom!). Vive refém de emoções primárias, necessidades primárias se defendendo e agredindo os outros. Tem muita gente que ainda não saiu do navio negreiro, outros vivem na ditadura militar, uns pensam que são mais espertos, tem gente que vive num mundo de sofrimentos e num mar de lágrimas, outros só veem a violência e se refugiem no medo e na defensiva, e por aí vai. Se você prestar atenção, você vê os vazios. As coisas pedem para acontecer. O que não falta é projeto. E quando você tem muitas ideias (ideias boas, exequíveis, profissionais) você fica refém delas. Elas começam a pesar e a lhe parasitar. O único jeito é realizar algumas para ver se elas deixam você em paz. É aí que você se bate com a nossa gloriosa "política cultural" e os seus gestores “burrocratas” que sincretizam personagens de Kafka, demência tropical e arrogância nazista.
H - Você tem um momento no dia-a-dia que seja pessoal?
P - Muitos. Pra mim a solidão é questão de sobrevivência. Sou discípulo de Clarice Lispector pra quem "a solidão é um luxo".
H- Como caracteriza a sua infância?
P- Nasci no Mont Serrat - sou índio! Cresci na praia e pela rua. Só de calção - sem camisa e descalço. Não sei porque, sempre gostei de ler (talvez só porque seja bom mesmo). Estudei em uma escola maravilhosa. Quando tinha uns três anos fugi da empregada e levei o meu irmão menor (2 anos) para dar um mergulho na praia. Depois fomos pra casa - minha mãe estava quase louca! Uns dois anos depois fugi de novo e fui visitar minha avó que morava na Baixa do Bonfim. No meio do caminho tive uma ideia: eu seria o cego e meu irmão mais novo (o mesmo da praia) seria o guia. Assim seguimos, eu cego e ele guia, do Mont Serrat até o Bonfim. Vi um disco voador quando tinha uns dez anos. Acordei na madrugada, me ajoelhei na cama e olhei pela janela. O OVNI passou imenso, prateado, lento e silencioso mais ou menos à altura da minha janela, flutuando solene sobre as águas calmas da Pedra Furada. Pensei que era sonho, mas no outro dia saiu no jornal - outras pessoas também tinham visto. Tenho pena dos meninos de hoje.


Levamos ao conhecimento de todos que a lentidão absurda e o desinteresse dos dirigentes da Secretaria da Cultura fizeram com que perdêssemos o nosso patrocínio. Foi com grande sacrifício que chegamos até aqui e agradecemos aos patrocinadores e a todos aqueles q nos ajudaram nessa situação.
Na arte do teatro q não existem papeis pequenos. Todos os papeis são igualmente importantes. É por isso q no teatro não existe lugar para pequenos sonhos. Existem sim os pequenos atores. Aqueles, que às vezes conseguem atrapalhar e destruir os grandes sonhos.

Muitas vezes quando vemos um mau ator em cena, pensamos: esse aí não tem um amigo, um companheiro, um irmão ou parente que por gostar dele avise, “desista, isso não é pra você”.
Então o mau ator fica por aí, desavisado. Se expondo ao ridículo e destruindo com a sua má atuação,  todo o trabalho dos seus companheiros. Avisamos aos maus atores da cultura baiana: vão embora, vão pra casa. Parem de destruir a cultura da Bahia. Avisamos com carinho e enquanto amigos. Desistam, vão embora antes que vocês consigam acabar com tudo.

Nós d’A Paixão de Cristo estamos aqui para mantermos viva a história de um sonho. Temos responsabilidade. Nossa responsabilidade é com a nossa comunidade e com o nosso público.

Vamos manter vivo o nosso sonho de um teatro popular, mesmo que isso não interesse a alguns poucos Caifazes q teimam em se agarrar aos seus pequenos poderes.

A Bahia não pode ser só carnaval. Por isso temos um encontro marcado em 2013. Aqui mesmo na Concha Acústica ou na Arena Fonte Nova – quem sabe! Uma das lições de Cristo é q todos podemos e devemos sonhar. E que com fé e paixão tudo é possível. Então, até o próximo espetáculo d’A Paixão!  Até a Paixão de Cristo de 2013.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Teatro Popular



A capital baiana é palco, pela segunda vez consecutiva, para a encenação do espetáculo “A Paixão de Cristo”, durante a Semana Santa. São cinco apresentações populares, de 04 a 08 de abril, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, sempre às 18h30. Com um conceituado elenco encabeçado por Regina Dourado (Maria) e Márcio Bernardes (Jesus Cristo), o espetáculo tem direção de Paulo Dourado e segue uma linha de teatro épico. O texto se baseia nos evangelhos para narrar a vida e a obra de Jesus Cristo, desde o nascimento até a sua ressurreição, na maior e mais conhecida história de todos os tempos. 

No elenco, composto por 50 atores baianos, ainda estão nomes como Andrea Elia (Maria Madalena), Luiz Pepeu, Urias Lima, Narcival Rubens, Cristiane Veigga e Carlos Betão. Além disso, um coro de 100 vozes, dirigido pelo maestro Dilton César, completa os integrantes da equipe em cena. Tudo alinhado com a música do espetáculo, que é uma grande compilação do cancioneiro popular de domínio público e do regimento clássico instrumental.

Durante os cinco dias de encenação são esperadas 25 mil pessoas. Por isso a escolha da Concha Acústica, que é grande o bastante e apenas no ano passado voltou a receber uma apresentação de teatro. A empreitada cênica segue uma linha tradicional baseada em interpretações literais dos evangelhos e pontuada por falas da Língua Portuguesa arcaica. “Não fizemos nada pós-moderno. O que queremos é mostrar a celebração da histórica Paixão de Cristo, a mais permanente e profunda entre todas as tradições culturais do mundo ocidental”, afirma Dourado. Apesar disso, a produção contempla elementos contemporâneos e muitos efeitos especiais, como o vôo do arcanjo Gabriel e a ascensão de Cristo.

Os ingressos podem ser trocados gratuitamente por 1kg de feijão ou arroz na bilheteria do TCA. Mais informações pelo e-mail cadastropaixao@gmail.com ou pelo telefone: 3012-6483.


Calendário anual na Concha

“Fazer teatro na Concha é um grande desafio, pois é preciso ter o controle de uma grande platéia”, afirma o diretor. Mas a idéia de Paulo Dourado é fazer com que o espetáculo continue sendo um evento fixo no calendário cultural anual de Salvador. Por isso, a realização d´A Paixão de Cristo, ano após ano, pretende reafirmar a importância formadora e educativa da mensagem do Cristo com vistas ao humanismo, paz, tolerância e sabedoria. “No ano passado, primeiro ano do projeto, foram quatro apresentações e todas estavam lotadas”, lembra ele.

Ambicioso, o projeto transcende o plano artístico-religioso e preenche um vazio cultural que gera repercussão nos planos turístico e econômico. “Sempre faltou um espetáculo grandioso e aberto ao público sobre o tema na Bahia, que é depositária de um acervo de arte sacra de proporções mundiais”, lembra Dourado. Com isso, pretende-se contribuir para visita do público aos grandes acervos sacros presentes em Salvador e no Recôncavo Baiano.

Ao longo das últimas décadas ressurgiram espetáculos contemporâneos sobre a Paixão de Cristo, produzidos com recursos tecnológicos de ponta e elenco de excelência artística, voltados para a atualização e ressignificação desse grande marco de unificação dos povos. A Paixão de Cristo de Paulo Dourado, além de estimular o mercado cultural do estado, não tem missão diferente desta: pensar o verdadeiro sentido da Páscoa.


Ficha Técnica 
  
Direção - Paulo Dourado  
Direção de elenco – Gideon Rosa
Trilha Sonora - Paulo Cunha 
Figurino – Miguel Carvalho
Cenografia – Zuarte Júnior
Cenotécnico - Yoshi Aguiar
Maestro – Dilton César
Efeitos Especiais – Fritz Guttman, Adson Leite
Assessoria de imprensa - Gabriel Monteiro
Coreografia – Jorge Santos
Produção Executiva - Ana Paula Carneiro, Mel Meireles, Antonio Lucas, Cida Lima Barreto
Assistente de Direção - Adalberto da Palma

Apresentando: Márcio Bernardes como Jesus Cristo
Participação Especial: Regina Dourado

Elenco:

Agnaldo Lopes / Amós Eber / Andréa Elia / Andrea Villela / Antônio Fábio / Bira Freitas
Bruno Sousa / Ciro Sales / Cristiane Veigga / Danilo Novais / Edlo Mendes / Hamilton Lima
Jeferson Oliveira / Joana Schnitmann / João Paranhos / Jussara Mathias / Luísa Proserpio
Luiz Pepeu / Marcelo Augusto / Marcos Galdino / Maurício Sérgio Aquery / Narcival Rubens
Paulo Borges / Urias Lima / Vitório Emanuel / Anderson França / André Nunes
Audrey Consiglio / Bruno Bozetti / Caio Valente / Camila Ribeiro / Diego Alcantara
Diego Valle / Ednei Alessandro / Elcian Gabriel C. da Silva / Evaldo Maurício / Felipe Velozo
Ismael Marques / Jair de Oliveira / João Marcelo Britto / João Paulo Saraiva / Julio César Mello
Kekeu Nery (Cleide Nara) / Leide Raquel Argollo / Lika ferraro / Mario Bezerra / Marise Urbano
Rafael Sales Santos Rocha / Reilan Almeida / Sarah Corral / Tainara Urrutia / Tina Ribeiro
Verônica de Macedo / Vinicius Bustani Valente / Vitor Nascimento Vitório / Yanna Vaz Lopes

Serviço

Espetáculo: "A Paixão de Cristo”
Data: 04 a 08 de abril de 2012 (5 apresentações populares), durante a Semana Santa
Horário: 18h30
Local: Concha Acústica do TCA
Ingressos: 1kg de arroz ou feijão (troca na bilheteria do TCA)
Mais informações: (71) 3012-6483






Mais informações para a imprensa:
Gabriel Monteiro
(71) 9138-1158